sábado, 30 de janeiro de 2010

2º Kairós de Cura e Libertação















VAMOS PROCLAMAR QUE JESUS É O SENHOR SERÁ UM DIA INTEIRO DE MUITO LOUVOR E ORAÇÃO DE CURA POR LIBERTAÇÃO

PREGADOR CONFIRMADO RICARDO ALEXANDRE DA COMUNIDADE CHAGAS DE AMOR
MISSA DE CURA E LIBERTAÇÃO COM PADRE MARCELO GUEDES AGUARDEM.

O que é Pecado contra o Espírito Santo?






gostaria de postar estar palavras para que fique claro pois muitas são as duvidas sobre pecado contra o Espirito Santo,boa leitura Deus abençoe.
Este pecado não é como os demais: uma falta contra um dos mandamentos; é o endurecimento do coração que leva a pessoa a negar a ação de Deus. No parágrafo 1864 o Catecismo da Igreja explica este pecado, dizendo: “A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento, rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo” (Dominum et Vivificantem, 46).
Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna.
Quando Jesus falou deste pecado (Mc 3, 29; Mt 12, 32; Lc 12,10) foi numa ocasião em que os fariseus disseram que Ele expulsava os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios. Ora, eles sabiam que isto não era verdade. Eles endureceram o coração e não puderam crer em Jesus, mesmo com a evidência de que Ele era Deus, mostrada pelos milagres que fazia. De propósito endureceram o coração para não aceitar Jesus; e nunca se arrependeram disto; é uma recusa à graça de Deus; isto é o pecado contra o Espírito Santo.
Com a palavra
Sereis minhas testemunhas até aos confins da terra
Pentecostes desencadeou o principal ato dos Atos dos Apóstolos: o anúncio da Boa-Nova, do Jesus Cristo Ressuscitado! E isto, feito na força do Espírito Santo, de um modo imediato, destemido, convincente e persistente! Esta foi a promessa do Pai, o Batismo no Espírito Santo (At 1,5), a qual foi reforçada por Jesus quando disse: "O Espírito Santo descerá sobre vós e d'Ele recebereis a força para serdes minhas testemunhas … até aos confins da terra" (At 1,8).

Será hoje é assim a nossa vivência como cristãos? Que importância damos ao testemunho?
E é o Pentecostes que marca a diferença nas comunidades. A vida cristã sob o Senhorio do Espírito Santo, embutida no Amor de Deus, distingue o cristão quente e entusiasta, do cristão frio ou morno, tíbio e cinzento. Pentecostes leva à prática do amor fraterno, à renúncia de si mesmo, pondo-nos ao serviço do Reino, pois é esse o verdadeiro Evangelho.

Pentecostes hoje?

Sim, pentecostes hoje! Pentecostes não foi só no passado, como Cristo o não é. Experiências fortes de Efusão do Espírito estão descritas em toda a Bíblia, com os Profetas, com Moisés ou o rei David, por exemplo. Jesus teve-as, os Padres, os santos também. O Espírito sopra onde e para onde quer, mas assiste a quem o pede com sinceridade de coração, numa caminhada de transformação ao serviço dos outros.

E estes pequenos pentecostes, toques ou efusões do Espírito, que vamos recebendo, são uma experiência continuada, não única ou isolada. Sabemos que hoje continua a acontecer pentecostes nas nossas comunidades. Que o Espírito vem e nos transforma. A força da oração, da adoração, a vontade de nos dispormos a testemunhá-lo, na nossa humilde condição pecadora, leva o Amor de Deus a dar frutos em nós, para que o nosso testemunho seja alegre e verdadeiro, forte e eficaz!
Pentecostes foi uma promessa de Cristo, mas não "caiu do céu de repente", nem "cai sobre as nossas cabeças" por acaso. Deus, porque nos ama, torna-se-nos sensível, faz-se presente, mas é gratuidade e respeita a nossa liberdade. Por isso, a oração no cenáculo durante cerca de 10 dias e que precedeu o Pentecostes, foi determinante para a vinda do Espírito Santo, porque Deus viu a sinceridade dos seus corações.
"Tudo o que pedirdes em meu nome, o Pai vo-lo concederá". Peçamos o maior tesouro, o Espírito Santo. Deus no-lo ofertará, e a Sua Alegria, será na medida do que fizermos com Ele.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A Essência Do Discipulado





"Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lucas 09 23).
Tudo o que tem valor tem seus desafios e responsabilidades. Jesus apresentou este grande desafio a qualquer homem que deseja vir após tempo presente do infinitivo, seguir continuamente, ou buscá-lo). Seguir após Jesus requer o desejo de seguir. Não somos coagidos. Os discípulos de Cristo são voluntários.
Ir após Jesus envolve um compromisso a afastar-se de toda ligação psicológica com o mundo e um reconhecimento das implicações, padrões e condições para submeter-se a Cristo e ser contado entre aqueles que estão em plena relação com ele (veja também Lucas 14:27). Aqui, Jesus articula três conceitos básicos envolvidos em vir após ele. Ninguém será aceito se recusar estas estipulações.
Negar-se a si mesmo
Primeiro, o discípulo de Cristo precisa negar-se a si mesmo. O seguidor de Cristo adota uma nova identidade. Ele põe-se totalmente à disposição de Jesus. Ele abandona e rejeita o eu como o objeto da vida e da ação. Ele não continua mais com os modos de pensar que elevam modelos egoístas e hipócritas de comportamento. Ele denuncia a confiança em si como a fonte da proteção e do cuidado providencial. "... não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos"(Jeremias 10:23; veja Provérbios 14:12). Com Paulo, poderíamos dizer, "Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor... para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria" (Filipenses 3:8-11).
A negação de si mesmo é repudiar, afastar-se da sua própria independência em favor de submissão a outro. Devemos dizer "sim" a Cristo e "não" ao eu. Isto significa pôr Jesus acima do eu. É mais do que dizer "não" a alguma coisa ou atividade pecaminosa. É dizer "não" à minha própria vontade. O cristão precisa desistir do seu ego, gratificação e aspiração. Paulo disse, "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimente qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:1-2).
Tomar a Cruz
Segundo, o discípulo de Cristo precisa tomar sua cruz. Jesus literalmente tomou sua cruz e carregou-a ao Gólgota. Isso foi o que ele fez por nós. Isso foi seu propósito ao vir aqui. Que faremos por ele? Nosso propósito pela vida será concentrado nele? Desejamos sacrificarmo-nos por ele? Desejamos aceitar uma vida cheia de cruzes, centrada em Cristo e crucificados com ele (Romanos 6:6)? Se for assim, não serei eu mais quem vive, "mas Cristo é que vive em mim, e a vida que eu agora vivo na carne, vive por fé no filho de Deus que me amou e deu a si mesmo por mim" (Gálatas 2 20; veja também 5:24; 6:14)?
Tomamos figurativamente nossas cruzes quando nos comprometemos a sacrificar tudo pelo nosso Senhor e fazer disso nosso propósito para toda a vida. A discussão aqui não é sobre o sofrimento comum do homem. É sobre o compromisso e sacrifício por Cristo e sua causa. Observe, novamente, a responsabilidade contínua. Temos que fazer isto diariamente. Isto não é sacrifício momentâneo.
Seguir a Cristo
E terceiro, Jesus disse, segue-me. Aqui ele não estava chamando literalmente pessoas para viajar pelas poeirentas estradas da Galiléia com ele. Alguns fariam isso, mas nem de todos isso foi exigido. O sentido é que todos deveriam imitá-lo, obedecê-lo e servi-lo.
Novamente, o verbo implica em busca contínua. Pedro disse que Jesus nos deixou como exemplo que deveríamos "seguir seus passos" (1 Pedro 2:21). Sua autoridade está implícita no mandamento. Ele é o guia, o rei. A concordância com este encargo está necessariamente de acordo com os dois anteriores. Seguir a Cristo implica desistir do eu e iniciar o rumo próprio, um rumo de sacrifício, para a vida toda. Estamos dispostos a isso? Desafie-se com o grande desafio que Jesus pôs diante de nós todos

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

VOCAÇÃO ABRAÃO




Caro(a) internauta, ofereço-lhe aqui um pequeno roteiro para um retiro com cinco meditações. Se você deseja passar uns momentos a sós com o Senhor, tome sua Bíblia e este roteiro. Leia, medite e reze como vem proposto abaixo... não tenha pressa...deixe-se conduzir pelo Senhor! Bom retiro! Que Deus o ilumine... e não esqueça de rezar por mim, que preparei este roteiro para você, e pelo meu ministério!

I. O chamado a deixar... (Gn 12,1-9)
Leia o texto.
Observe:
a) A iniciativa é de Deus: é ele quem chama, quem toma a iniciativa: ele, que nos conhece e sabe nossas possibilidades... Ele chama e nos dá a graça para responder.
b) Responder ao chamado exige um “deixar”. Ninguém pode seguir a Deus sem primeiro deixar... vida, sonhos, famílias, determinados hábitos, projetos...
c) Dizer ”sim” a Deus, é uma bênção não somente para aquele que responde, mas para toda a Igreja e para o mundo. Dizer “sim” é tornar-se um canal de graça para os outros e para o mundo. Neste sentido, neste sim a Deus nós participamos do plano do Pai de salvar o mundo em Cristo: nosso sim é unido ao sim de Cristo!
d) A resposta de Abraão é belíssima: ele não diz nada; simplesmente levanta-se e obedece: ele parte “como o Senhor lhe disse”!
e) Partir com Deus é aceitar viver como estrangeiro, “na terra dos cananeus”... é viver como peregrino, “de acampamento em acampamento”, sempre caminhando, nunca se acomodando, nunca se dando por satisfeito... fazendo da vida “um altar ao Senhor”.
Perguntas:
a) Como tenho vivido minha vocação?
b) Tenho consciência que é uma iniciativa de Deus?
c) Tenho sido um peregrino de Deus, confiando nele, abandonando-me a ele?
d) Em que tenho me acomodado? Em que preciso “partir”, “de acampamento em acampamento”?

II. A crise... (Gn 15,1-20)
Leia o texto.
Observe:
a) Nunca se parte de uma vez por todas: é preciso partir de novo todos os dias, em cada pequena escolha, em cada situação...
b) Caminhar com Deus é ir aprendendo a respeitar seus modos, seus tempos, seus planos... tão diferentes dos nossos. É isso que Abraão terá de aprender!
c) Deus continua fiel: “Não temas... Tua recompensa será grande... serei teu escudo” – ele não muda sua promessa e sua fidelidade.
d) Mas Abraão está cansado do caminho e das demoras de Deus: “Meu Senhor, que me darás? Continuo sem filhos!” – quantas vezes parece que Deus nos deixa sem nada: tirou-nos tudo e não cumpriu a promessa...
e) Deus tira Abraão de sua tenda (de dentro de si mesmo, de sua visão estreita, de sua angústia) e o faz olhar para o alto: só quando deixamos de olhar para nós mesmos e nossos pensamentos e sentimentos, e olhamos para Deus, é que nosso coração se dilata e começamos a ver as coisas de um modo novo: Deus manda que Abraão levante o olhar! “Eu levanto os meus olhos para os montes...” (cf. Sl 120).
f) Abraão busca uma segurança: “Como saberei que vou possuir a terra? “Deus fará uma aliança com Abraão: dará uma ajuda à fé do seu amigo: os animais partidos são para que Deus e Abraão passem pelo meio, fazendo uma aliança: Abraão deixa tudo e Deus dá tudo a Abraão! Mas, como sempre, Deus demora... Abraão fica esperando, a noite cai, os abutres querem comer os animais... Abraão entra em crise.... Mas, no meio da noite, do escuro, Deus vem como uma tocha que ilumina e, sozinho, passa pelo meio das vítimas. Abraão nem precisa passar: Deus é fiel: seu amor e fidelidade não depende do nosso: ele passa sozinho!
g) Deus renova toda a promessa que fizera a Abraão! Ele é o Deus fiel!
Perguntas:
a) Sei sofrer as demoras de Deus? (cf. Eclo 2)
b) Compare a crise de Abraão coma as crises de sua vida: tenho aprendido a olhar com os olhos de Deus, a olhar para o alto... ou fico olhando para mim mesmo?
c) Tenho sabido suportar as demoras de Deus? Assim é que o Senhor nos forma...

III. Esperar contra toda a esperança... (Gn 17,1-22; 21,1-7)
Ler os textos.
Observar:
a) No primeiro texto há uma coisa impressionante: depois de vinte e cinco anos de caminho com Deus a promessa ainda não se cumpriu... caminhar com Deus exige paciência, exige amoldar-se a seus tempos e seus modos: não podemos dobrar Deus a nossos caprichos...
b) Apesar de Abrão ainda não ter nada, Deus já lhe muda o nome: de Abrão para Abraão (pai de uma multidão). Do nada Deus pode fazer surgir um povo; do nosso nada Deus pode fazer surgir uma realidade nova!
c) Abraão procura ser razoável: “Que Ismael viva na tua presença!” – quer dizer: eu já tenho Ismael com Agar... Dou-me por satisfeito!” Mas Deus vai cumprir o que prometeu: “É por Isaac, o filho da velha e estéril, que Abraão terá descendência!” Onde não há vida, onde não há esperança, Deus faz surgir vida e esperança...
d) Na alegria de Abraão pelo nascimento de Isaac está prefigurado o nascimento do verdadeiro Isaac – o Cristo (cf. Jo 8,56).
Perguntas:
a) Do meu nada, Deus pode fazer maravilhas. Creio nisso? Creio e espero em Deus, que é maior que eu mesmo? Coloco minha certeza em Deus ou nas minhas possibilidades?
b) Abraão tem uma lógica (a de Ismael), Deus tem outra (a de Isaac)... Estou disposto a deixar minha lógica pela de Deus... como Abraão fez?

IV. O amigo íntimo (Gn 18,16-33)
Leia o texto.
Observe:
a) Depois de se abandonar a Deus e caminhar com ele, Deus o considera como um amigo do qual não se pode ocultar nada. Quando nos tornamos amigos de Deus, começamos a compreender seus desígnios e sua vontade.
b) A oração do amigo de Deus é ousada, íntima e confiante. E Deus a escuta!
c) Aquele que se torna amigo de Deus, torna-se misericordioso, sensível, preocupado com os outros, mesmo com os distantes “de Sodoma e Gomorra”. Uma espiritualidade individualista e egocêntrica, é falsa!
Perguntas:
a) Como vai minha vida de oração? Procuro a intimidade com Deus? Sei fazer silêncio diante dele?
b) Minha oração tem a preocupação pelos outros, pela Igreja e pela humanidade?
c) Preocupo-me com os pecadores e os que ainda não encontraram o Deus verdadeiro, Deus de Abraão e de Jesus Cristo?

V. A última prova (Gn 22,1-18)
Ler o texto.
Observar:
a) Jamais o nosso caminho com Deus termina: é necessário continuar crescendo, caminhando...
b) É impressionante como Deus quer tudo, nos quer totalmente: “Toma teu filho... teu único..., que amas... oferece em holocausto”...
c) A atitude de Abraão é bela: ele não contesta, não diz nada... simplesmente obedece, confiando em Deus: ele haverá de providenciar uma solução, um cordeiro para o sacrifício!
d) No terceiro dia Abraão chega ao lugar... o lugar onde Isaac, praticamente morto, vai “ressuscitar” pela intervenção de Deus... como o novo Isaac, Cristo, o cordeiro que Deus providenciou, seu Filho único, que ele ama e entregou até à morte pela descendência de Abraão... que ao terceiro dia, ressuscitou!
Perguntas:
a) Quais os meus isascs? Estou disposto a sacrificá-los a Deus, sabendo que Deus deu-me tudo?
b) Como vão minha fé e abandono? Como o de Abraão? Ou busco apoios humanos, compensações humanas, muletas humanas?
c) Tenho consciência que Cristo, o verdadeiro Isaac, é minha verdadeira e única riqueza?
Conclusão:
Abraão é o pai e modelo dos crentes. Todo aquele que caminha com Deus deve estar pronto a fazer a peregrinação de Abraão. Que eu retome minha fé, minha confiança no Senhor... e siga adiante, confiando nele e não em mim mesmo! Deus é fiel, completará o que começou em mim e cumprirá sua promessa! Para isso mi chamou!
Assim foi com Maria, filha de Abraão e modelo de todo cristão... assim será comigo!

domingo, 3 de janeiro de 2010

NOMEAÇÃO DO NOVO BISPO DA REGIÃO BELEM


UT FACIAM VOLUNTATEM TUAM



(“venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” Hb 10,7).

Neste dia do anúncio de minha nomeação episcopal, envio minha mensagem a toda a Arquidiocese de São Paulo: ao estimado arcebispo, o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, e aos bispos auxiliares, aos quais me unirei como bispo auxiliar; aos padres, diáconos e seminaristas; aos numerosos e dedicados leigos e leigas, comprometidos na ação pastoral e evangelizadora; aos religiosos e religiosas e a todo o povo de Deus de São Paulo.

Quando o senhor Núncio Apostólico me comunicou que o papa Bento XVI me havia escolhido para ser “Bispo Titular de Mattiana e Auxiliar do Eminentíssimo Arcebispo de São Paulo” fiquei cheio de temor, pensando nos desafios evangelizadores de uma grande cidade, como São Paulo. Respondi “sim”, em obediência ao chamado da Igreja que me vinha através da decisão do Papa, sobretudo, confiando no Senhor, “Pastor e Bispo de nossas almas” (1Pd 2,25), que virá em meu socorro, como rezamos cada dia: “vinde, ó Deus em meu auxílio, socorrei-me sem demora”.

No próximo dia 28 de fevereiro, em Maringá (PR), serei ordenado bispo pela imposição das mãos dos bispos presentes e o Senhor, pelo seu Espírito, me assumirá totalmente para o seu serviço, atraindo-me ao seu próprio sacerdócio e consagrando-me para o anúncio do seu Evangelho.

E, no dia 14 de março, tomarei a posse canônica do ofício de bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, iniciando o exercício do meu ministério episcopal. Será na comunhão eclesial da Igreja de São Paulo que aprenderei a ser bispo, junto com arcebispo e os outros bispos auxiliares que já servem aquela arquidiocese, de cuja missão e tradição viva quero participar ativamente! Espero contar com a ajuda de todos, pastores e fiéis, a fim de que a realização da vontade de Deus em minha vida se expresse no serviço concreto à Igreja, na entrega diária da vida e na busca perseverante da santidade. Precisarei da oração todos e da ajuda fraterna, a fim de que eu seja existencialmente configurado a Cristo, “Cabeça e Pastor do rebanho”.

Desejo também enviar uma especial saudação de paz a todo o povo da Região Episcopal Belém, seus padres, religiosas/os e agentes de pastoral; saudação ainda, e apreço, a todas as famílias, aos jovens e a todo homem e mulher que se coloca a serviço dos pobres, doentes e dos que sofrem na cidade de São Paulo.

Enfim, mesmo que meu coração esteja inteiramente afeiçoado a esta querida arquidiocese de Maringá, da qual sou filho e que servi como amor até agora, como padre, chegou para mim a hora de ouvir o novo chamado missionário de Deus e de partir para uma nova e mais empenhativa missão. Portanto, neste momento, uma só coisa me interessa: é fazer a vontade de Deus, como o Filho, ao ser enviado ao mundo, como missionário do Pai (cf. Hb 10,7); como o Beato José de Anchieta, missionário e fundador de São Paulo; como os santos Frei Galvão, Madre Paulina, beato Padre Mariano de la Mata e uma multidão de irmãos e irmãs, discípulos e missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo. Ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, toda a glória na santa Igreja.jo também enviar uma especial saudação de paz a todo o povo da Região Episcopal Belém, seus padres, religiosas/os e agentes de pastoral; saudação ainda, e apreço, a todas as famílias, aos jovens e a todo homem e mulher que se coloca a serviço dos pobres, doentes e dos que sofrem na cidade de São Paulo.